Colocar cor onde não tem,
Tirar de onde tem demais,
Ser onde é ninguém,
Insano, que mal faz?
Dizer que sobra insanidade?
Que maldade, não é verdade!
Cobrir de som o silêncio,
Silenciar o alarde,
Ser filho prodígio,
E não ser covarde.
Dizer que sobra verdade?
Que mentira! Pura vaidade!
Palhaço de rosto pintado,
Sem graça, sem platéia,
Coração quebrantado,
Por uma plebéia!
Poeta? Sim, Poeta!
De sonhos e rimas,
Poeta, não profeta!
Sem lástimas.
Larissa Porto _ 29/02/2010
"Sem lástimas." - adorei!!
ResponderExcluir